sábado, 26 de fevereiro de 2011

Carnaval!

Varre, varre, varre Vassourinhas
Varreu um dia as ruas da Bahia
Frevo, chuva de frevo e sombrinha
Metais em brasa, brasa brasa que ardia
Varre, varre, varre Vassourinhas
Varreu um dia as ruas da Bahia
Abre alas e caminhos
Pra deixar passar
calma calma...
calma... calma... calma...
eu to pedindo calma
calma calma... eu to pedindo calma
calma calma... eu to pedindo calma
calma calma... mas é que eu peço pra você
calma calma... mas é qui eu tô em Salvador
calma calma... mas pelo Senhor do Bonfim
calma calma... mas é que eu peço pra você
calma calma... mas é qui eu to pedindo agora
calma calma...
calmaaa...
Taí eu fiz tudo pra você gostar de mim
Ai meu bem não faz assim comigo não
Você tem você tem que me dar seu coração
O trio de Armandinho, Dodô e Osmar
Então, aqui na rua
vixe ta tudo dominado
Entao,
E bem assim
e muiiiito bom Carnaval

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Nada mal!

Fácil e lindo

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Experimento!

Ai
Se eu soubesse antes.
Meu espaço esta ficando minúsculo,
e eu continuo catando tudo o que vejo pela frente
Se'rio não sei onde isso vai parar
Uma coisa e' certa continuo exercendo
a criatividade
Será que passa uma alma viva por aqui
para ajudar dando sugestões
As coisa nem sempre
são como planejamos
paciência e amor
um dia chego la'

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Boa semana!

"Pro dia nascer feliz""Pede e vos será  dado,
buscai e encontrar bater e ela se abrira' para vo's ( Lucas 11.9 )

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Repercussão!


Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.

O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixonada verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.

Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios.Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.

Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há,estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, sãouma raça de telefoneiros e capanga de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?

O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nascostas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida,o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea porsopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amorfechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor éamor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.

O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio,não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.

O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe.Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado,viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."
Miguel Esteves Cardoso.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Peixe nosso de cada dia!


 Peixe assado,




Cozido, grelhado, cru



Não importa a moda



Amo simplesmente



Rápido, saboroso



Fácil digestão enfim





Delícia...


quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Época de morangos !

Vamos ter muitas iguarias

Iemanja'

Oferenda
Dia dois de fevereiro  (Dorival Caymmi)
Dia de festa no mar
Eu quero ser o primeiro
A saudar Iemanjá
Dia dois de fevereiro
Dia de festa no mar
Eu quero ser o primeiro
A saudar Iemanjá
Escrevi um bilhete a ela Pedindo pra ela me ajudar
Ela então me respondeu
Que eu tivesse paciência de esperar
O presente que eu mandei pra ela
De cravos e rosas vingou
Chegou, chegou, chegou
Afinal que o dia dela chegou
Chegou, chegou, chegou
Afinal que o dia dela chegou

Truque para passar o tempo!

Foi divertido? Foi
Fácil? Foi                                                         Lulu  Santos
Foi terapêutico? Foi
A gente exige respeito
e mesmo consideração
mas não deixa de se divertir
com alguém que cai no chão

A gente quer tempo/espaço
e uma rica produção
mas muitas vezes quando chega a hora
a gente enfia os pés pelas mãos

A gente fala pelo direito
e pela libertação
mas normalmente vira outra pessoa
quando tá com o poder na mão

A gente faz questão de estar sempre na roda
jogando fora sem convicção
a gente quase, quase nunca fica frio
revira o vazio em alta tensão

A gente não tem compaixão
se contenta com a razão
nem com a gente mesmo
a gente não tem compaixão

Espetáculo                                         (Inspiração) Google