quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O mundo la fora

E' bom ter mãe quando se é criança, e também é bom quando se é adulto.




Quando se é adolescente a gente pensa que viveria melhor sem ela, mas é um erro de cálculo.



Mãe é bom em qualquer idade. Sem ela, ficamos órfãos de tudo, já que o mundo lá fora não é nem um pouco maternal conosco.



O mundo não se importa se estamos desagasalhados e passando fome. Não liga se virarmos a noite na rua, não dá a mínima se estamos acompanhados por maus elementos. O mundo quer defender o seu, não o nosso.



O mundo quer que a gente fique horas no telefone, torrando dinheiro.



Quer que a gente case logo e compre um apartamento que vai nos deixar endividados por vinte anos. O mundo quer que a gente ande na moda, que a gente troque de carro, que a gente tenha boa aparência e estoure o cartão de crédito.

Mãe também quer que a gente tenha boa aparência, mas está mais preocupada com o nosso banho, com os nossos dentes e nossos ouvidos, com a nossa limpeza interna: não quer que a gente se drogue, que a gente fume, que a gente beba.



O mundo nos olha superficialmente. Não consegue enxergar através. Não detecta nossa tristeza, nosso queixo que treme, nosso abatimento. O mundo quer que sejamos lindos, sarados e vitoriosos para enfeitar ele próprio, como se fôssemos objetos de decoração do planeta. O mundo não tira nossa febre, não penteia nosso cabelo, não oferece um pedaço de bolo feito em casa.



O mundo quer nosso voto, mas não quer atender nossas necessidades. O mundo, quando não concorda com a gente, nos pune, nos rotula, nos exclui. O mundo não tem doçura, não tem paciência, não pára para nos ouvir.



O mundo pergunta quantos eletrodomésticos temos em casa e qual é o nosso grau de instrução, mas não sabe nada dos nossos medos de infância, das nossas notas no colégio, de como foi duro arranjar o primeiro emprego. Para o mundo, quem menos corre, voa. Quem não se comunica se estrumbica. Quem com ferro fere, com ferro será ferido. O mundo não quer saber de indivíduos, e sim de slogans e estatísticas. Mãe é de outro mundo. É emocionalmente incorreta: exclusivista, parcial, metida, brigona, insistente, dramática, chega a ser até corruptível se oferecermos em troca alguma atenção. Sofre no lugar da gente, se preocupa com detalhes e tenta adivinhar todas as nossas vontades, enquanto que o mundo propriamente dito exige eficiência máxima, seleciona os mais bem-dotados e cobra caro pelo seu tempo.









Mãe é de graça.( MARTA MEDEIROS )

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Devagar bem devagarinho



Acho que o resultado ficou bom

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010


Presente

Sim!!!
Vou sortear um presentinho
para os visitantes que comentarem no blog ate'e o
visitante de n'umero 600
Ops, bora participar então!!!
O que vou sortear?
Surpresa
Beijos

sábado, 2 de janeiro de 2010

Meditar

"Voce pode viver cem anos se desistir de todas as coisas que o fazem querer viver
ate os cem anos". Wody Alen

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Para comer rezando


E quem foi que disse
que cozinhar não 'e ARTE?
Celebrando a chegada de um novo tempo.